Entenda quais são os vários desafios e benefícios da implementação remota de sistemas no ambiente corporativo frente aos obstáculos impostos pela pandemia.
A pandemia do coronavírus obrigou uma mudança extrema em alguns mercados de trabalho. Com a possibilidade de trabalhar remotamente, muitas empresas adotaram o home office para continuar ativas e lucrativas nos dias atuais. No Brasil, o número de pessoas trabalhando remotamente chegou a totalizar 7,3 milhões, em novembro de 2020.
E essa adaptação também chegou para as empresas de tecnologia. Muitas tiveram que adotar a implementação remota como alternativa viável e eficaz para os seus negócios. Empresas que dependem da venda de software podem fazer todo o processo de implementação e treinamento de forma não presencial, o que traz alguns benefícios para fornecedores e clientes.
Quer conhecer quais foram os benefícios conquistados frente a esse desafio? Então continue lendo o artigo que preparamos sobre o tema. Boa leitura!
No modelo tradicional de implementação, um consultor precisava ir na empresa durante toda a fase de instalação e treinamento dos colaboradores envolvidos no processo. E essa rotina podia se prolongar por longos meses, dependendo da situação, claro
Além de ser mais custosa, essa modalidade precisou sofrer uma grande adaptação, frente aos desafios que a pandemia do coronavírus trouxe para o planeta — e especialmente para o nosso país.
Sendo assim, por não poder ter contato físico e muito próximo com outras pessoas, as equipes precisaram se adaptar muito rapidamente ao trabalho remoto, o que possibilitou a consolidação da implementação remota de sistemas.
Nesse sentido, apesar da distância, todo o processo pode ser feito normalmente. Mesmo que não exista o trabalho 100% presencial, a implementação de sistemas continua viável de maneira remota, possibilitando que empresas se beneficiem de suas funcionalidades e tenham a gestão de seus processos facilitada.
Físico vs. Virtual
Replicamos aqui parte do texto de um estudo publicado pela Universidade Federal de Santa Catarina - Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Gestão da Produção e Custos.
A palavra virtual origina-se do latim medieval virtualis, que por sua vez deriva de virtus, significando força, potência. Segundo Lévy (1996), virtual é o que existe em potência e não em ato. O virtual possui a potencialidade para se atualizar sem passar à concretização efetiva ou formal. A física ótica explica o virtual definindo-o como sendo algo que se pode ver ou perceber mas não é palpável; ou seja, o virtual não é constituído por matéria mas existe (Ferreira et al: 1993). O virtual nada tem a ver com o ilusório, falso ou imaginário.
A virtualidade pressupõe como característica principal a desterritorialização. A desterritorialização significa a “não-presença”, ou de outra forma, temos uma quebra do “aqui e agora”. Entretanto, para Ferreira et al (1998) a virtualização organizacional deve ser entendida sob pelo menos dois pontos de vista distintos: o do cliente e o da empresa. Segundo o autor o cliente percebe a virtualização “(...) como um atendimento instantâneo aos seus desejos. A empresa parece existir a qualquer hora, em qualquer lugar, potencialmente pronta para atendê-lo. (...) Porém, do ponto de vista da empresa, genericamente, virtual é todo o negócio baseado nas informações em tempo real, inclusive suas relações com o meio ambiente onde se insere o seu mercado global.” (Ferreira et al:1998, p.205).
(...)
Ao refletir um pouco mais sobre as diferenças entre o presencial e o remoto (ou, por outro ângulo, entre o físico e o virtual), podemos dizer que o primeiro está muito mais enraizado nas práticas sociais do ser humano, enquanto o segundo ainda está em uma fase mais de experimentação.
Práticas que incluem o virtual têm sido desenvolvidas ao longo dos últimos anos como uma alternativa que, em muitos aspectos, se apresenta de forma mais atraente e eficiente para diversos tipos de atividades, muito antes de enfrentarmos as restrições impostas pela pandemia global da covid-19. Podemos citar algumas: ensino à distância para cursos extracurriculares, aulas de exercício físico, conferências corporativas, entre muitas outras.
Como já sabemos, desde o início da pandemia, o mundo se viu forçado a adotar um estilo de vida com muito mais restrições relacionadas às interações sociais. Atividades que ainda não estavam sendo consideradas em um ambiente remoto passaram a se tornar regra, já que não há outra alternativa.
A implementação de uma solução de gestão empresarial (ERP) entrou nessa onda, e nós tivemos que aprender muito rápido como viabilizar isso.
Em linhas gerais, uma implementação remota funciona da mesma forma que uma implementação “clássica” (com a presença física da equipe de consultoria), mas contando com ferramentas de acesso remoto e de videoconferências para emular as condições que são normalmente encontradas quando há interação presencial entre a equipe de consultoria e os colaboradores da empresa cliente.
O desafio neste caso é trabalhar para que a percepção de produtividade que se tem em um ambiente com interações presenciais seja replicada no ambiente virtual. A proximidade das equipes tem as suas vantagens; entre elas, está a noção de que o trabalho está sendo executado só pelo fato de os personagens interagirem muitas vezes por canais não-verbais de comunicação.
Para contornar isso, a documentação mais detalhada da evolução do trabalho passou a ser regra. Bem como as interações entre as equipes.
E, claro, potencializamos as vantagens que o ambiente virtual proporciona, como descrevemos a seguir.
Apesar de ainda ser um processo novo e diferente para a maioria das empresas, a implementação remota traz alguns benefícios práticos:
Com benefícios importantes para fornecedores e clientes, a implementação remota pode ter vindo para ficar. Apesar de, infelizmente, esse modelo ter sido adotado frente a uma crise sanitária e econômica, suas vantagens são incontestáveis.
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